17 de julho de 2015

{Eu sinto muito}

Caros leitores,

Hoje trago para vocês um pequeno conto que escrevi, ontem quando estava escutando uma certa música da Melanie Martinez chamada Dead To Me. Acabei tendo uma ótima inspiração na hora, e decidi então, postar para vocês lerem também, e também por meio de um pedido de uma amiga. Espero que gostem!


O dia estava frio, o sol estava coberto por cinzentas nuvens que aparentavam estar bravas com a terra, estavam negras como uma massa de cimento encharcado. Eu me perguntava se toda aquela escuridão acima de mim era por minha causa, ou se era para o defunto que estava prestes a ficar seis pés abaixo da terra.

Ali estava eu, vestida de preto, com um guarda-chuva negro, segurando belas tulipas brancas escolhidas a dedo. A mãe do defunto estava ao meu lado, toda de preto, a única coisa branca, sem ser a sua pele, era um lenço que lhe enxugava as lágrimas que desciam negras por causa do delineador.
Oh! Como eu amava aquele idiota.
- N, por onde você deve estar andando neste momento? Será que o céu, que você tanto duvidava existir, está de portas abertas para você? Ou você não está mais em nenhum lugar? – perguntei baixinho, enquanto o padre dizia as últimas palavras.
Para quê diabos eu decidi vir? Quando Rosmerta, a mãe do N, começou a falar, dei meia volta e me fui andando pelas lápides até uma ponte. Parei no meio dela e fiquei a observar a água correndo para debaixo de mim num movimento contínuo.
Depois de alguns minutos, Rosmerta veio atrás de mim com uma garrafa de vinho na mão e duas pequenas taças na outra.
- Melanie, tudo bem?
E então eu começo a chorar. Não estava tudo bem. Eu estava assustada.
- Sinto muito, Rosmerta. – foi o que falei por entre os meus soluços – Eu realmente sinto muito.
- Eu também, minha querida, eu também.
Ela me abraçou e depois me deu um beijo na testa.
Eu precisava beber. Peguei a garrafa da mão da minha ex-sogra e a abri, despejei um pouco nos copos pela memória do N. Brindamos pelo N e bebemos pelo N.
- Rosmerta? – chamei – Os outros já foram?
Ela sorriu e assentiu com a cabeça.
- Pode ir, querida. Vá ter o seu tempo com ele.
Entreguei uma flor do meu buquê de tulipas para ela e me despedi:
- Adeus, Rosmerta.
- Adeus, Melanie.

Sentei-me na terra batida em frente à dele, coloquei o buquê entre eu e ela e comecei o meu monólogo:

- N, eu me perguntava: Como eu vou te tirar da minha cabeça? Como eu vou esquecer todas as pequenas coisas encantadoras que me disse? Lembra quando eu pedia desculpas, mesmo quando eu não tinha feito algo errado? Quando na verdade era você que precisava dizer: “Me desculpa, meu amor.”? Então, agora eu sinto muito. Sinto muito por ser aquela que se desculpava. Mas se eu dissesse isso enquanto estivesse vivo, certamente me chamaria de louca.
“Você não estava comigo, N. Você estava com outra garota, eu não conseguia apagar aquela cena. Eu não conseguia tirar aquilo da minha mente, então eu te apaguei. Foi a única maneira de tirar você da minha terra, da minha cabeça. Eu precisei te matar, e jogar fora aquele bracelete, escondi-o embaixo da terra.
“Quem vai te salvar agora? Você consegue enganar ao subsolo, como me enganou? Agora eu só lamento por você. Porque, querido, você está morto para mim. Eu precisei te matar.

Fim.

É isso pessoal! Espero que tenham gostado do meu conto, não ficou muito grande, mas enfim.

15 de julho de 2015

{Bullying é legal!}

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. (definição do Brasil Escola)
Caros leitores,

Não vim para fazer uma postagem educacional, nem mesmo fazer uma campanha anti-bullying. Isso eu deixo para as ONG's, afinal é para isso que elas existem, não? Até porque vocês já devem estar cansados de ouvir/ler sempre a mesma coisa. Eu vim para dar a minha opinião, que é a que importa nesse blog.

O bullying SEMPRE existiu, não é uma coisa recente, do século XXI, iludidos são aqueles que acham que sim. O que não existia era o termo "Bullying", mas o ato de fazer sempre houve e, na minha opinião, sempre vai existir. É uma realidade que eu posso afirmar.

Preconceito, discriminação, DIFERENÇA, é uma coisa que sempre irá existir, não podemos negar, e são dessas raízes que se nasce o bullying. QUem nunca chegou no grupo de amigos e começou a falar mal de um indivíduo? Falar seus defeitos? Ofender sem a pessoa nem mesmo estar presente para se defender? Foi legal, não foi? Pode admitir, eu deixo. Eu já fiz, não nego, às vezes ainda faço. Então... Fazer bullying é legal, sim.

Para quem sofre do bullying, é horrível, porém para quem faz há prazer, há diversão. Mas também a pessoa que comete o bullying tem que ter um discernimento de que: O bullying entre seus amigos é legal, mas fora desse círculo, pode ser perigoso tanto para ele, quanto para a pessoa que sofre. Vejamos alguns exemplos:

O que de ruim pode acontecer com quem pratica (você):

  1. A pessoa pode descontar de uma forma bem pior. (Principalmente se ela for mais forte que você)
  2. A pessoa pode fazer bullying com você.
  3. A pessoa pode se tornar mais rica, famosa, gostosa, feliz que você (Demi *cof cof*), e o seu recalque irá subir até o infinito e além e você irá se lamentar por não ter virado amigo dessa pessoa. (Na verdade, essa opção acontece mesmo sem tornar o bullying público e chegando na tal pessoa)
  4. Você pode receber detenção e pagar multa por: Crime de intimidação vexatória e então a pessoa vai rir da sua cara para sempre.
O que de ruim pode acontecer com quem sofre (pessoa):
  1. A pessoa pode vir a se tornar depressiva e sem vontade de se socializar, achando que todos pensam da mesma forma.
  2. A pessoa pode se isolar, vindo a ocupar seu tempo entrando no mundo das séries, filmes, livros e quaisquer outras coisas que elas possam fazer no conforto de casa. (Não estou dizendo que todos que fazem isso sofrem bullying e/ou são depressivos)
  3. De alegre e pacífica, a pessoa pode vir a se tornar alguém frio e agressivo. 
  4. A pessoa pode optar por suicídio e você vai se culpar pelo resto da sua vida. (Isso se enquadra no "mal à quem pratica")
Repetindo: Bullying é legal, porém apenas quando acontece dentro do seu círculo de amigos e não chega no alvo. Assim você fica feliz "esculhambando" alguém, e a pessoa fica feliz, achando que não está sendo "esculhambada". Afinal... Nós podemos estar sendo uma vítima nesse exato momento, e nós nunca iremos saber (espero). E estamos bem assim, não é mesmo?

Não achei uma definição para esse tipo de Bullying, então vou criar a minha própria para isso, assim como um nome para ele, porque o mundo é movido de rótulos, então se é para rotular... Vamos rotular.

SILFER Bullying: Forma pacífica do Bullying, que não chega ao alvo e que não causa danos morais, mentais, ou físicos; onde o causador se manifesta apenas no seu determinado grupo de amigos, não atacando verdadeiramente o alvo em questão.

Enfim, um recadinho: Se for praticar Bullying, pratique o SILFER Bullying e fique somente nele, todo mundo sai ganhando e será menos uma discórdia no mundo.

Agora eu quero a opinião de vocês. O que acharam do texto e da nomeação do SILFER Bullying? Achou útil? Porque sinceramente, parar com o Bullying vai ser muito, muito difícil.

Indicação de filmes com a temática: 

Cyberbullying (Visão da vítima)
Cyberbullying 2 (Visão do agressor)
A Sala Negra (Só coloquei para ficar certinho)
Unfriended (Sobre vingança sobrenatural da vítima)

14 de julho de 2015

{The Neighbourhood}

Caro leitores,

Hoje eu vou falar é sobre música. Sobre coisa boa e que todo mundo ama! Hoje vou apresentar para vocês uma banda que tem me deixado num vício gigante e incontrolável, é só falar no nome dela que eu fico com vontade de ouvir, tem vezes que eu passo o DIA INTEIRO ouvindo a banda. Se isso não é vício... Não sei do que se trata.

Sugiro que apertem o play e leiam sobre eles ao mesmo tempo, se não for pedir demais. Hahaha



The Neighbourhood é uma banda americana, formada em LA no ano de 2011, sendo o vocalista da banda o Jesse James Rutherford (tirem o olho dele, por favor), os guitarristas Jeremy Freedman e Zachary Abels, o baixista Michael Margott e o baterista atual Brandon Frieds.

Capa do EP Thank You
O primeiro lançamento da banda foi em 2012 com um EP chamado I'm Sorry (fotografia acima), com 5 músicas: Leaving Tonight, Female Robbery, Wires, Sweater Weather e Baby Come Home. E no mesmo ano, a banda lançou outro EP com o nome de Thank You com apenas 2 músicas: A Little Death e Let it Go.

Óbvio que fez sucesso (ao menos lá fora), Sweater Weather foi a mais ouvida na época, ficou em primeiro lugar nas paradas de sucesso em 2012 e foi a música que disparou-os na carreira, fazendo com que em 23 de Abril de 2013 (coincidentemente o meu aniversário) eles lançassem o álbum maravilhoso deles, pela gravadora Columbia Records, com 11 maravilhosas músicas. O álbum I Love You. Que incluiu 3 das 7 músicas dos EP's I'm Sorry e Thank You. O que me deixou chateado, porque as músicas são maravilhosas.

Capa do Álbum I Love You
Não podemos negar que essa capa é maravilhosa!! E não posso negar que eu como fã dessa banda, irei tatuar esses três símbolos na minha pele, porque essa banda merece, nunca uma banda conseguiu me viciar tanto quanto The Neighbourhood e só fico viciado cada vez mais por ela.

Foi com esse álbum que eles conseguiram através de "Afraid" a 15 na Bubbling Under Hot 100 Singles, que atua como uma extensão para a Billboard Hot 100.

E em Dezembro de 2013, a banda lançou um novo EP, o The Love Collection com 3 músicas: West Coast, No Grey e $ting, todas as três naravilhosas também!

E então, em novembro de 2014, eles lançam um novo trabalho, um mixtape gratuito com parceria de diversos rappers, incluindo YG e French Montana intitulado #000000 & #FFFFFF (um código de HEX para as cores Preta e Branca respectivamente). A capa é simples e totalmente óbvia, já que a banda só posta coisas que sejam em preto e branco, desde fotos à clipes, o que os deixam mais originais (na minha opinião), e talvez vocês passem a perceber que o logo do SILFER é meio que uma homenagem para a melhor banda de todos os tempos. The Neighbourhood.

Obs.: Vocês serão direcionados ao download quando clicar na imagem do álbum abaixo.


Agora vocês devem estar me perguntando... Cameron... Como você conheceu essa banda? E eu respondo... A música Sweater Weather apareceu magicamente na minha playlist do celular dois anos atrás, eu estava completamente viciado, mas apenas esse ano eu fui procurar sobre ela (um erro na minha vida) e agora estou com essa coisa doentia (no sentido bom) pela banda. E quero viciar todo o mundo. Ou que ao menos chegue aos ouvidos/olhos deles que existem fãs aqui no Brasil esperando por shows deles por aqui! Que eles venham e logo.

Recebi a notícia de que eles acabaram de gravar um novo álbum! Mas não sei sobre data de lançamento, mas espero que seja esse ano, por que eu preciso de mais coisas sempre deles na minha vida para suprir essa necessidade que tenho. Desculpa pessoal, sou fã, não posso fazer nada!

Como eu acho que essa postagem já está ficando grande demais... Vou finalizá-la aqui. Espero que tenham ouvido a música que coloquei lá em cima e que vocês já estejam viciados e que vão no Spotify para ouvir todas as músicas deles e viciem ainda mais. Fiquem fanáticos que nem eu. Hahahaha


12 de julho de 2015

{Bem vindos à segunda geração}

Caros leitores,

Este é um dia de severas mudanças no blog, não sei se vocês já conseguiram notar, mas a aparência do blog já não é a mesma, nem mesmo o título. O Devoradores de Livros - felizmente ou infelizmente - não existe mais. Agora o blog se tornou o SILFER. Mas... Cameron... O que significa SILFER?

O nome SILFER (sim, em maiúsculo) veio a partir de um acróstico que fiz, simplesmente para tentar achar um nome adequado para o novo tipo do blog. Depois de tentar pôr nome de música no blog...

Ex.: Toyhouse - Inspirado na música Dollhouse da Melanie Martinez. Eu achava que tinha muito a ver.
     
... Decidi me perguntar: "O que você gosta, Fowler? Sobre o que você quer falar?" E então eu fiz uma pequena lista de coisas que eu gosto e amo de fazer então... Depois de passar um tempo tentando formar uma palavra com as palavras que tinha e ficou mais ou menos assim.

Séries
Ideias/Ideologias/cultura Indie
Livros
Filmes
Escrever/praticar a Escrita
Religião (debater sobre)

E então, a melhor pronúncia não tão esquisita, foi essa: SILFER.

Então, o SILFER é isso: Um blog que veio para falar de tudo. De música à religião (coisa complicada, complexa e polêmica). Não quero ter papas na língua, quero expor tudo o que penso sobre meus assuntos favoritos e com certeza vou querer a opinião de todos vocês nos comentários sobre meus assunto que poderão ser polêmicos. (Não ligo para isso, temos que nos expressar, realmente. Pelo menos uma vez na vida, em algum tipo de meio de comunicação).

Ah! Se quiserem que eu comente sobre algum assunto... Qualquer mesmo... Só colocar nos comentários que eu falarei sobre ele no momento - que eu achar - adequado.

Agora que todos já conhecem o SILFER, vocês precisam me conhecer. Não é mesmo?

Me chamo Cameron M. Fowler (não é Flower), um jovem de 18 anos, que ama se perguntar sobre as coisas da vida, que é viciado em música, séries, filmes e livros, que ama escrever e que sonha em publicar livros e ser reconhecido por isso, que gosta um "poquinho" de debater sobre questões, principalmente religiosas. E tenho descoberto que gosto de quebrar essas coisas que a sociedade chama de "Tabu".

Acabo a apresentação do blog falando para vocês, o que é realmente o SILFER, qual é a minha definição para SILFER.
SILFER: Pessoa "culta" que gosta de debater sobre diversos assuntos, descobrir coisas novas, ou até mesmo redescobrir; pessoa de mente aberta e sem preconceitos, que acima de tudo respeita a opinião alheia, mas sem deixar que seja silenciado por causa do seu gosto. Pessoa que tem a sua própria opinião e suas ideologias e não se importam com o que outros vão pensar dela. 
Enfim, esse sou eu. Eu sou o:


Essa é a primeira postagem do blog SILFER, espero que lhes
tenham atraído a atenção e que sejam bem vindos à essa nova era do blog.
P.S.: Estarei postando no mínimo duas vezes por semana, mas farei o máximo para
postar todos os dias.