13 de fevereiro de 2014

[RESENHA] A Menina que Roubava Livros

Hey Peoples! Como vão??

Hoje eu trago para vocês mais resenha de um livro do autor Markus Zusak. Esse livro eu li quando tinha 14 anos e esse ano eu resolvi fazer uma releitura do mesmo.




Título: A Menina que Roubava Livros
Número de páginas: 480

Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca


Sinopse: Uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica e público.


Resenha: A Menina que Roubava Livros (AMQRL) fala sobre uma garotinha, que está viajando em um trem com seu irmão e a sua mãe para a Alemanha encontrar seus novos pais. Essa menina se chamava Liesel Meminger. Uma garota que se encontrou com a Morte três vezes, e saiu viva dessas três ocasiões, o que chamou bastante atenção da Morte, para que ela escrevesse um livro, contando a vida dessa garotinha.
O livro se passa na Alemanha, entre os anos de 1939 e 1943. Os que gostam de História, já devem ter pensado: "Segunda Guerra Mundial" ou "Alemanha Nazista". E sim. Acertaram. É um livro que se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Então já sabemos o que esperar do livro, não é mesmo?
O livro é divido em dez partes, com cerca de nove capítulos  em cada uma.
A narradora é nada mais, nada menos que a própria Morte. O que me chamou atenção desde o início, quando o peguei da primeira vez.

"Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler."

Depois de ler esta frase no verso do livro, eu tinha que lê-lo. E foi o que fiz. 
O prólogo é bastante chamativo por nós estarmos nos pensamentos da Morte, não nos deixando largar um minuto sequer. E então começa a primeira parte. Onde ela começa a contar sobre a nossa protagonista: Liesel Meminger. Admito que a leitura foi se arrastando nessa primeira parte, mas ao decorrer da leitura que eu fui conhecendo cada lugar em Molching e mais precisamente a rua Himmel, e eu fui me apaixonando cada vez mais... a rabugenta Rosa Hubberman foi me ganhando, Hans foi me deixando cada vez mais admirado por ele, o Rudy Steiner me fazendo rir a cada vez que ele falava: "Que tal um beijo, Saumensch?" E o Max com o seu jeito de ser, me conquistando mais ainda. E quando eu menos percebi estava devorando o livro. Amando a leitura e com medo de chegar ao fim por saber que seria o fim.  Não queria terminar. Mas com algumas lágrimas escorrendo no rosto... eu terminei o livro e simplesmente amei. Assim como em três anos atrás quando eu tinha pego, para ler pela primeira vez.

"Os seres humanos me assombram."

Esta foi uma das minhas primeiras leituras depois da minha grande parada no mundo literário e eu amei. E ele até hoje me marcou. Porque é uma história linda, com o drama que eu gosto muito e também por conhecer um lado da Morte que eu achei que não existia.
É um épico que eu amei ter lido. E que nunca... na minha vida... eu irei esquecê-lo. Esses são uns dos motivos de o autor Markus Zusak ser um dos meus favoritos.
É um livro que todos deveriam ler. E falo logo: "quando você pensar em desistir... Continue. É bem aí que ele começa a ficar bom."


É só isso por hoje pessoal!! Espero que tenham gostado da resenha!  Aguardo seus comentários!!

2 comentários:

  1. É mais que um prazer ler a resenha escrita por você sobre um dos meus livros preferidos. Li em 2010 e, semana passada, fui ao cinema conferir a adaptação - que ficou ótima! A menina que roubava livros é simplesmente muito singular; por retratar um período histórico que me interessa muito já foi um aspecto importante para ganhar muitos pontos comigo, rsrs... Mas, acredito que esse livro nos prenda tanto porque passa tanta humanidade. Sem palavras.
    .
    Estou retornando da minha jornada de ausência no blog - faculdade aí - e estou tentando ao máximo não deixar a blogosfera tão esquecida. Aproveito para dizer que indiquei seu blog para uma tag que eu gostaria muito de ver respondida (porque fala um pouco da nossa "trajetória" de leitores). Espero que goste e me passe o link do post se for responder.
    http://leiagarotaleia.blogspot.com.br/2014/02/tag-primeiro-e-ultimo.html

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  2. Esse livro é maravilhoso, através dele conheci o Zusak que é meu autor preferido em todo mundo. <3
    A história é linda de tantas formas diferentes, o amor que envolve o livro inteiro é lindo, é realmente emocionante. <3
    (mil corações com essa história! HAAHA)
    Já assistiu o filme? É tão lindo quanto o livro!

    www.livrologias.blogspot.com.br

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